Quando os nossos olhos se encontraram numa noite de primavera de 2005, vi a moça de cabelos curtos com um ar desprotegido no berço da inocência. Foram algumas gargalhadas escandalosas e deparei-me com uma alegria significativa. Vesti o figurino de Rasputim, e súbito surto de incoerência lágrimas desesperadas lavaram teu rosto. Que susto ! Mas logo ficou tudo bem.
O destino é uma fábrica de sonhos, conheci sua família e uma amizade com todos firmou-se de uma forma plena e saudável. 'Homens de Papel' veio como a fita de um laço dando-nos bons presentes. Depois disso dispersou a convivência, mas permanaceu o carinho.
Eu vi nos últimos anos uma maturidade surgir, vi uma bela flôr-mulher soltar versos de músicas belas, vi a batalha de quem sonha com um futuro bom, vi a força de uma mulher nascer de longe numa alma transcedental de alegria por quem a cerca.
E é desse simples relato que declaro: és tu, e sabes que és, um encanto formidável, alma de uma artista complacente, à quem desejo firmemente os sonhos concretizados, essa felicidade contínua. Claro, nunca deixando de lado a sensibilidade que transita entre a loucura, a doçura e o talento que faz completar você... Jessica Di Risio!
Com carinho de quem sempre lembra de você e sua família como brisa boa de se viver.
Lucas Gomes.
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